quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Já quis ser outra pessoa?


 Você já olhou pra alguém e pensou: "eu gostaria de ser como essa pessoa"? Talvez por ela ter alguma qualidade que você julga melhor que a sua, talvez a postura dela, um talento, um jeito de ser... Bem eu já, e a real é que as vezes fazemos comparações tão injustas dos outros com nós mesmos que isso acaba afetando diretamente a nossa auto estima, achamos que só porque a pessoa é melhor nisso ou naquilo, significa que ela é melhor que nós, mas a questão é que você sabe de quase tudo sobre você, e da pessoa você só sabe aquilo que ela te apresenta e geralmente as pessoas tendem a apresentar o seu melhor, raro as vezes em que as pessoas vão mostrar umas as outras seus defeitos e falhas, só em relações de intimidade e olha lá... E mesmos as falhas não são parecidas, e não cabem comparações, cada um tem a sua limitação e o seu próprio potencial dentro dos recursos que têm, claro que estamos sempre querendo melhorar e evoluir, mas devemos fazer isso a partir do nosso próprio potencial e não mirar o potencial do outro e achar que o resultado será o mesmo, provavelmente não será e quando nos deparamos com isso vem a sensação de fracasso... E não que não possamos nos inspirar uns nos outros, é quase inevitável isso, mas usar o outro como inspiração não é o mesmo que usar como molde a ser encaixado, porque cada um tem a sua forma e maneira de ser, o legal é a gente olhar pra si e tentar identificar aquilo que nos faz plenos em algo, algo que seja apenas nosso, que nos deixa confortável porque é original, por assim dizer, e fazemos de bom grado, e explorar isso, as vezes temos talentos que nem sabemos, mas que são admirados pelos demais e por ser algo quase que natural e não demandar muito esforço, a gente pode banalizar e aquilo que temos mais dificuldade e vemos a facilidade de outros nos faz pensar que somos inferiores só por aquele aspecto. 
E você sabia que existem vários tipos de inteligência? Howard Gardner, cunhou a teoria das inteligências múltiplas que mostra que não há apenas um tipo de inteligência, mas várias e todos temos uma mais desenvolvida e outras menos, ninguém é bom em tudo, mas todos temos capacidade de evoluir em todas as inteligências.

Referências:

Gardner, H. (1998). A Inteligência - Múltiplas Perspectivas. Artmed





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